quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Reflexão Final PPEL


Reflexão Final

Ao integrar a sexta edição do mestrado em pedagogia do elearning, tive contato com uma série de termos e ambientes de aprendizagem aos quais não estava habituado.
Uma das primeiras disciplinas a frequentar foi processos pedagógicos em elearning (PPEL).
A primeira impressão não foi muito positiva, mas estávamos no inicio, e a ambientação e o ritmo de trabalho ainda não era o melhor.
Quando surge a primeira atividade, tudo se começa a clarificar e a ganhar forma. A primeira vez que tive contato com uma bibliografia anotada foi nesta unidade curricular. Ao fazer essas duas bibliografias, que incidiam sobre o tema de “pedagogia do elearning” e “papel do professor online”, vieram desde logo, introduzir extremamente bem a unidade curricular. Comecei então uma reflexão e estudo numa série de artigos sobre esta temática e clarifiquei vários termos, percebendo muito melhor qual o papel do professor tanto na pedagogia, como no ato educativo em si, no fundo percebi melhor o seu papel de mediador do saber, que pode ser mais interventivo, menos interventivo, a forma que melhor se adequa ao processo em que o professor está envolvido. É real e cada vez mais atual que a tecnologia veio para ficar. Seja qual for o ambiente em que estejamos a trabalhar na educação há sempre o docente e o discente. No ensino á distância temos e precisamos do elo de ligação o tutor ou professor que desempenha um papel fundamental.
De seguida na realização do artefacto, a segunda parte desta atividade, ao utilizar ferramentas web 2.0, nesta caso, Windows movie maker, consegui fazer um artefacto visual, o qual tentei que não tivesse muito texto corrido, mas sim frases que explicitassem a temática, acompanhada de música de fundo que torna a sua visualização muito mais agradável.
Avançando na unidade curricular, surge a segunda atividade, novos termos surgem e começamos a falar de “personal learning environments” (Ple), que vem abrir de novo duas bibliografias anotadas sobre o tema, que deu logo uma boa clarificação sobre as suas definições e clarificou bem a temática. Debrucei-me sobre Harmelen, Vygotsky e Graham este último começa por referir o surgimento de ambientes de aprendizagem pessoais e explica o erro das universidades em acharem que são a “indústria da informação”. Mostra o contraste entre ensino tradicional e virtual e a importância da aprendizagem colaborativa. Mostra algumas falhas nos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), mostra citando autores, onde as redes sociais, o e-learning devem ser desenvolvidas. Defende que um PLE deve ser baseado num conjunto de ferramentas que permita o acesso pessoal aos recursos de várias fontes, e apoiar a criação de conhecimento e comunicação.  É aprofundado o estudo de Vygotsky sobre o ambiente de aprendizagem pessoal.  Vygotsky aborda o Ple sobre a visão da aprendizagem colaborativa.
Nesta altura já estava mais dentro do que me era pretendido e fiz uma melhor abordagem à bibliografia, conseguindo ser mais completo nesta altura do que nas primeiras, mas penso ser natural e normal, os termos são novos, começamos a perceber o que nos é pretendido, e ao mesmo tempo o professor vai dando indicações claras sobre o que pretende.
A segunda parte da atividade dois foi uma das que melhor percebi e que me deu mais gozo de refletir. Ao fazer o meu PLE, que expus com imagens e comentei o que entendia por PLE e como o relacionava com a minha atividade profissional.
Seguiu-se a atividade mais trabalhosa e complicada, o OLDS MOOC. Esta atividade veio relembrar e por em prática o meu inglês, e inseriu-me num ambiente que nunca tinha estado uma atividade em que abordamos o “learning design” num ambiente completamente virtual numa escala mundial, no fundo consegui ser inserido numa comunidade de aprendizagem. A minha fase inicial no mooc foi muito complicada, não entendia o sistema, não percebia o cloudworks, tinha muitas dificuldades em perceber como teria de realizar as tarefas e de como organizar o meu portefólio, contudo graças à boa orientação pedagógica do nosso professor José Mota, engrenei e comecei a fazer algum trabalho que se visse. Só na semana três é que se começou a fazer luz no meu cloudworks e mesmo tendo participado em grupos do google e do facebook, tive alguma dificuldade em fazer parte de um grupo de trabalho. Mesmo assim à medida que o trabalho se foi desenrolando, o curso tornou-se mais claro e passadas muitas hora em volta do mooc lá fui fazendo as atividades e conseguindo receber os feedbacks do que ia fazendo. A utilização de novas ferramentas abordadas no curso, que irei explorar melhor quando mais tempo tiver, o meu learning design começou a tomar forma e o meu projeto ficou em esboço. Criei as minhas “personas”, criei alguns slideshares sobre o meu projeto o “pedagogical pattern collecttor” e o “balsamic” surgiram para me ajudar no desenho da atividade e na forma de planificá-la. Tudo isto foi por mim descoberto à medida que o mooc se desenvolveu e partilhei opiniões e “posts” com pessoas do mundo inteiro. Foi do mais fantástico que já viví, esta reflexão de saber com pessoas do mundo. Os Hangout que surgiram o fim de cada semana também aclararam a minha participação neste curso e orientavam-me no objetivo “Learning Design”.
Na segunda parte da atividade três fiz o desenho da minha atividade online. Aproveitei a ideia que esbocei no mooc e construí a atividade virada para a formação de docentes de educação musical, onde tentei que fossem feitas abordagens pedagógicas que envolvessem a musica via e-learning e o trabalho de software musical de forma a que o formando ficasse dotado de competências mínimas para utilizar o software nas suas atividades diárias, indo de encontro a este novo ambiente de trabalho dos atuais alunos, o computador, os softwares e a internet. Tentei que fossem criadas atividades colaborativas de modo a que se produzisse ou se construísse conhecimento e saber de forma colaborativa. Tentei ter presente o conceito de comunidade de aprendizagem, bem presente no MOOC.
Trabalhei e clarifiquei os abordagens pedagógicas cognitivista behaviorista, social construtivista e conectivista. Na minha atividade abordei a social construtivista.
Durante o desenvolvimento das atividades, fui usando os fóruns disponíveis em cada temática que ajudou imenso a não nos sentirmos sós neste mundo virtual de aprendizagem. A interação com os colegas, a presença do professor foram uma constante o que levou a bom porto esta caminhada.
Considero esta unidade curricular muito importante pois encaminhou-nos para uma área pedagógica com ferramentas de trabalho diferentes das que usualmente usamos, abrindo-nos novos horizontes em possíveis desenvolvimentos que possamos vir a ter na nossa área de docência.
Com ideias claras do contexto de um professor online, um Ple cada vez mais claro, elaborado e completo, com uma noção de um curso em MOOC, um desenho de uma atividade online, abordamos as áreas chave a que nos propusemos a estudar e refletir neste mestrado.
Não posso terminar sem louvar o trabalho árduo, completo, excecional, competente, constante do responsável desta disciplina, o professor José Mota, que foi do mais correto, presente, responsável e incansável que eu já tive no meu percurso académico. Não existiu hora tempo, lugar, semana, fim de semana, incansável, do mais presente possível, sempre do mais claro que pode haver, com boas orientações e com as ideias bem claras e definidas do que pretendia que nos levou e conduziu nesta jornada. Um bem haja para si em especial.
Por fim surgiu esta reflexão para terminar a unidade curricular, que expõe tudo o que foi passado durante este semestre.

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