segunda-feira, 24 de junho de 2013

Reflexão Final de Materiais e Recursos para eLearning

O primeiro tema foi o de abordar o conceito de Recursos Educacionais Abertos (Open Educacional Resources), procurando, através da exploração de recursos relevantes, do diálogo entre colegas e professor, bem como de uma vasta reflexão e produção construir uma boa compreensão em termos da sua história, definição e utilização.
Foi-nos então proposto explorar os recursos disponibilizados e pesquisar e partilhar outros recursos de interesse, participar na discussão sobre o conceito e definição de recursos educacionais abertos, elaborar uma bibliografia anotada com dois itens sobre recursos educacionais abertos e elaborar um artefacto sobre as potencialidades e desafios dos recursos educacionais abertos publicando-os online, em endereço onde pudesse ser consultado.
Começamos então a partilha das pesquisas entre colegas e fomos partilhando prezis, artigos de revistas, sobre o movimento REA e suas ramificações, artigos da Unesco em diversas línguas, como a declaração de Paris sobre REA, foi mencionada uma plataforma de educação aberta a Educopédia, site brasileiro, a weduc, uma plataforma portuguesa com aplicação como se fosse uma rede social, Blogues, sites, slideshares, vídeos, grupo de REA no facebook.
Procurei o diálogo com os colegas e contribuí com algum material de interesse para a discussão, contudo, a minha participação poderia ter tido um pouco mais de "produto válido" e ser mais interventivo com mais matéria de interesse, isto mesmo foi referido na respetiva avaliação.
Na tarefa das duas bibliografias anotadas, selecionei dois itens que achei relevantes para a temática dos REAs e tentei propô-los bem referenciados e o mais sintético possível, contudo admito que este ponto não foi tão bem conseguido.
No que refere ao artefacto produzido tentei, em termos do conteúdo apresentando, informação correta e adequada acerca de alguns dos aspetos mais relevantes dos REA.
Ao tentar agregar uma diversidade de ferramentas para a sua elaboração, não me correu pelo melhor a parte da locução em cima da música pois como o prazo de entrega estava a terminar não tive tempo de rever este fato.
Tenho a perfeita consciência das normas a utilizar nos trabalhos elaborados e da formatação a usar nas referências fator que me falhou nesta atividade.
De seguida trabalhamos a pesquisa e partilhar 3 fontes / repositórios de recursos educacionais abertos considerados de interesse, com breve fundamentação da escolha feita. Publicar a contribuição online indicando o endereço onde possa ser consultada.
Das 3 escolhas que apresentei, a segunda – o repositório da UAb.pt – foi chumbada pelo professor que me clarificou então que os itens aí alojados não são, na sua esmagadora maioria, “abertos”, reforçando e clarificando mais uma vez que REA têm de ser de “acesso aberto”, até porque este repositório está ligado à investigação e publicação científicas. Ou seja os recursos em acesso aberto têm uma licença de copyright convencional, permitindo apenas a leitura. Isso inclui-os na categoria de “recursos livremente acessíveis online”, mas não na de “recursos educacionais abertos”, que são assim qualificados pela presença de uma licença aberta.
Na tarefa que incluiu a seleção e utilização de dois REA, bem como a planificação da atividade, tanto na primeira, como na segunda tarefa, a planificação pareceu-me a mais adequada no momento, contudo com uma segunda opinião externa, neste caso na opinião do professor, “ teria sido preferível apresentar primeiro os recursos, depois os critérios de seleção e respetiva fundamentação, e por fim a atividade desenhada com base neles.”
Analisando agora friamente esta teria sido uma melhor solução. Claro que poderia ter divido o trabalho em grupos, como proposto na avaliação do professor e desenvolver outras tarefas de outra forma, mas nem sempre as ideias estão claras enquanto realizamos as tarefas.
Na tarefa de produção de um REA para uma exposição virtual intitulada "O presente e o futuro da educação online: perspetivas e desafios", escolhí o tema do livro de Nicholas Carr “ Os Superficiais”, "o que a internet está a fazer aos nossos cérebros", proposta que foi aceite pelo docente da disciplina, selecionando eu a apresentação em powerpoint em slideshare, com a respetiva licença aberta, com o respetivo resumo do livro e reflexão sobre a temática envolvida.
Por fim surgiu esta reflexão sobre o meu percurso na UC, onde clarifiquei a definição de REA, o que são, como usar, como utilizar e como partilhar. A educação está sem dúvida nenhuma a evoluir constantemente, e com ela novas formas de ensino estão presentes.
Devemos aprender a viver e educar juntos neste “mundo global”.
Educação é uma experiência social, onde se desenvolvem relações com os outros.
A educação ocupa cada vez mais espaço na vida das pessoas à medida que aumenta o papel que desempenha nas sociedades modernas.
"A finalidade dos sistemas educacionais em pleno século XXI é o de tentar garantir a primazia da construção do conhecimento, numa sociedade onde o fluxo de informação é vasto e abundante, e em que o papel do professor não deve ser mais o de um mero transmissor de conhecimento, mas o de um mediador da aprendizagem.
Uma aprendizagem que não acontece necessariamente nas instituições escolares, mas, pelo contrário, ultrapassa os muros da escola, podendo efetuar-se nos mais diversos contextos informais por meio de conexões na rede global. Não queremos apregoar a extinção da escola, pois ela será sempre uma instituição de ponta na produção e institucionalização do conhecimento, mas, alertar para que precisa estar aberta por forma a entender os novos contextos em que pode ser estimulada a construção colaborativa do saber "(Siemens, 2003; Illich, 1985).
Os REA terão um papel  preponderante, especial, quem sabe decisivo a desenvolver, a ocupar nesta educação do século XXI, uma educação onde a partilha, a aprendizagem cooperativa, onde o reusar, o remixar, o reutilizar estarão presentes.






 


 

 

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